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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

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Caros comparsas,

Não vale a pena esconder mais! À anos que tento esconder a minha verdadeira identidade, mas finalmente fui descoberto.
Alguns amigos já suspeitavam, tendo em causa a minha forma espalhafatosa de me exprimir através da dança. Quantas vezes ouvi "Ó palanca o que é que estas a fazer? Pára lá de te abanar!", ou mesmo "Pronto, lá esta o palanca outra vez com os ataquinhos!".

Mas tudo isto tem uma explicação! Na verdade eu sou "transfoqueen"! Não confundir com transformista ou mesmo dragg queen, nada disso! É semelhante, mas no entanto totalmente diferente.

Transfoqueen é um individuo que tem a capacidade de se transmutar e adaptar a todas as situações que surgem. Não perdendo nunca a sua identidade e mantendo sempre uma imagem coesa e límpida, que permite, a todos os que o observam, uma clara visão de todo o seu esplendor.
No entanto é complicado ao comum mortal identificar um transfoqueen! Para que tal aconteça é necessário um vasto conhecimento e domínio de todas as matérias que envolvem este profundo conceito do ser e de existir.
Aquando da identificação, o comum mortal fica vislumbrado e, ao mesmo tempo, indignado pois a sua capacidade não lhe permite compreender e desenvolver uma linha de pensamento que permita criar uma estimulo cerebral que o auxilie a digerir toda a bomba de informação que acabou de adquirir!

Por estas razões ser tranfoqueen é um segredo que tento guardar à muitos anos e que permite fazer com que vários comparsas tenham lido todo este texto de merda onde basicamente eu não disse rigorosamente nada! Eu sei que vocês, em especial, o famigerado concelho de censura, adoravam ver-me aqui a admitir que sou panasca, amaricado, drag queen ou seja lá o que for. Mas meus amigos isso não vai acontecer! Quanto muito posso vos deixar uma imagem daquilo que adorariam que acontecesse. talvez no Carnaval eu perca a cabeça! Por agora vou apenas ficar Possessa Nanny People, mas mantenho uma coisa, serei sempre Palanca Negra, porque como diz o nosso povo tão sabio: " Está me no corpo!" o que neste caso se calhar até se aplica.



Sem mais nada a dizer, continuação de um belo dia "e aí em casa façam o favor de serem felizes ( In "Na Roça com os Tachos")

Um bem haja a todos,

Palanca de Nanny e Possessa D'Negra

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