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segunda-feira, 2 de abril de 2007

VI A TUA MAE NO SEXY HOT, SEXY HOT, SEXY HOOOOOOT


Se alguma coisa teve piada na odisseia mourisca de ontem foi esta canção que eu ingenuamente só percebi no final do jogo uma vez que para mim Sexy Hot seria um qualquer bar de alterne em Lisboa. Depois de muita tanga o nosso seccionista lá me explicou, como se eu fosse muito burra, que se trata de um canal porno.
Fiquei chocada com as declarações desta comissária - uma loira com ar de educadora de infância - perguntem ao Nelo se foi assim que isto se passou e se o balanço foi positivo. Vimos o cacetete passar-nos a um milímetro do nariz mais do que uma vez, mas tá-se.... (tirando a parte de que um dos gajos dos petardos estava colado a mim e safou-se o filho da p........)
A subcomissária da PSP, Paula Monteiro, fez um balanço positivo da operação de segurança ontem realizada no clássico. “Correu bem, existindo apenas algumas situações pontuais que foram resolvidas.” A poucos minutos da meia-noite, ainda não estava concluída a operação, que terminou apenas quando as claques do FC Porto entraram nos autocarros rumo ao Norte do País. “Foram lançados sete petardos e duas cadeiras para as bancadas pelas claques afectas ao FC Porto, daí resultando três feridos, dois ligeiros e uma pessoa com a cabeça partida”, declarou a responsável policial a O JOGO. Na sequência destes actos, à hora do fecho desta edição estavam três pessoas detidas – passaram a noite nos calabouços da polícia – e mais cinco ainda a ser identificadas
in O JOGO, ed. 02 Abril 2007
O balanço feito por mim é: não quero repetir a experência, perdi anos de vida e não sei como o meu coração aguentou tanto stress, praticamente não consegui ver o jogo e cheguei a casa às 4 da manha. Raparigas e rapazes foram tratados com a mesma violência pelos polícias robocop, inclusivamente assitimos ao vôo de uma jovem atirada por um destes simpáticos cabrões que nos chamaram de porcos, pelas escadas a baixo. Nunca vi tanto grunho e gente feia junta. O meu clube é o maior e continuarei a apoiá-lo até à morte mas, da próxima vez que for à luz, quero distância das claques.
Portus (que de mosqueteira corajosa ontem não teve nada)

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